10 tipos de Mensageiros do púlpito das igrejas evangélicas

 

Por David Moreno

Nos púlpitos das igrejas evangélicas brasileiras são ministradas mensagens por pastores e obreiros, os quais definiremos no artigo  como – mensageiros. A forma com que a mensagem é pregada varia conforme os parâmetros da denominação, nível teológico  individual, estilo próprio, etc.

Abaixo descrevo alguns tipos mais reconhecíveis. Certamente na sua igreja você tem um ou mais destes tipos de mensageiros.

1 – Pregador teólogo

Estudou seminários e cursos teológicos da própria denominação ou não denominacional. É um autodidata.  Lê uma grande quantidade de livros e tem a facilidade em absorver o conteúdo. Porém corre o risco de ler livros de autores suspeitos, crer em suas teorias  particulares e assim disseminar um erro teológico na igreja onde frequenta ou é convidado para ministrar.  Pode   ser boicotado nos púlpitos e até colocado em disciplina por esta razão. Sua mensagem seria mais ou menos assim.

“ – Digníssimos irmãos, membros desta inexorável igreja, meu boa noite. Sem maiores delongas, vamos discorrer com sobriedade o conteúdo da palavra de Deus, assim como fizeram os crentes bereanos. Preparei um esboço bem elaborado, o qual foi trabalhado minuciosamente toda a semana, para entregar-lhes uma mensagem  consistente, que vai certamente tocar no seu intelecto nesta manignificante oportunidade.

Convém ressaltar que a Bíblia adverte – Errais por não conhecer as Escrituras. Deixe sua Bíblia aberta, pois iremos ler várias passagens bíblicas para dar suporte conclusivo a mensagem”.

Ele prossegue com seu discurso introdutório, lê a palavra de Deus e vai seguindo os parâmetros estabelecidos no seu esboço. Sua mensagem é composta de início, meio e fim, que aliás toda mensagem deveria ter. Ao final de mais ou menos 45 minutos, em que a audiência ficou de boca aberta, tamanho acúmulo de sabedoria humana encontrada no pregador,  finalmente termina a mensagem  com um –  Aaaamém!

O culto está oficialmente encerrado. E como diz a Palavra de Deus em João 8.57 – cada um foi para a sua casa.

 

 

 

2 – Pregador energético

Apesar de ter conhecimentos bíblico suficiente para não se engasgar com palavras e versículos, almeja que sua mensagem surta efeito e resposta da congregação. Seja através de exclamações de – Aleluias, glórias a Deus, fala Deus, Amém e até aplausos espontâneo, ou seja, não é necessário pedir para a igreja fazer tal.

O preletor adquiriu um péssimo costume de tomar um Red Bul antes de assumir o púlpito, crendo que necessitará de energia para entregar a mensagem poderosa. O problema é que ele entrega a mensagem de uma forma tão rápida, que não respeita regras básica da gramática portuguesa. As frases atropelam-se, não respeita vírgulas ou ponto final. Tem a habilidade de expressar a mensagem por mais de meia hora, sem interrupção. Nem sequer toma um gole de água para refrescar a garganta. Trecho de sua pregação:

“ – Acabamos de ler a Bíblia com a igreja quando Moisés foi escolhido para liderar o povo hebreu fora do Egito mas que teve a oposição de faraó que não conhecia o verdadeiro Deus de Israel nem permitia que eles saíssem debaixo do jugo da escravidão porque os hebreus eram necessário para produzirem tijolos contribuindo para a construção de grandes obras faraônicas. (2 segundos para respirar e retoma a mensagem, sem deixar esfriar o clima). Moisés e seu irmão Arão foram à presença de faraó dizendo que se ele não liberasse o povo hebreu para adorar a Deus no deserto pragas cairiam sobre a nação mas o rei eg[ipcio não tinha a menor consideração ao ouvir as palavras destes dois personagens e figuras impares no processo de libertação. (Pausa para respirar). Depois que caíram as pragas faraó desistiu de impedi-los e muito a contragosto liberou mas logo depois preparou um exercito para segui-lo e quando os hebreus já estavam longe cavalos e carros de guerra aproximavam e para desespero do povo judeu havia um grande mar a sua frente e não sabia o que fazer mas Moisés com seu cajado na mão tocou as águas e as águas se abriram para o povo passar com os pés enxutos logo em seguida quando já chegaram do outro lado os egípcios passaram pelo mesmo caminho sem saber que as águas se juntariam e morreriam todos afogados. ( Pausa para respirar )… Quando os hebreus viram este grande livramento e o julgamento de Deus sobre os egípcios muito se alegraram e Miriam tocou pandeiro…….

Nota – A mensagem ainda nem começou, mas paramos por aqui, pois ainda temos que descrever outros mensageiros e seus estilos. Se transcrevermos na integra precisaremos de seis páginas.

3 – Pregador interativo

Este conhece a Bíblia, mas gosta de interagir com a Igreja no momento da mensagem. Faz a leitura com a igreja, mas depois durante a pregação, repete trechos lidos na Bíblia. Quer a igreja interagindo com naturalidade para quebrar a austeridade. Gosta que a igreja ajude a completar a silaba que falta ou palavras chaves. Depois de ler o texto bíblico começa a discorrê-lo usando esta técnica.

Conforme o texto que lemos, Elias era um profe…….. (?)

“- ta” . A igreja completa.

Continua o preletor: “ – Ele estava a beira do Jor ?”

“- dão”. A igreja completa.

Volta o preletor “ – Repita comigo – Machado”.

“- Machado” , diz alguns. Outros preferem apenas escutar os outros respondem ou não tem paciência para este tipo de interlocução infindável.

“ – O machado caiu na água” . Prossegue a mensagem. Outra óbvia pergunta surge. “ – O machado caiu onde igreja?”

“ – No rio.” uns dizem… “ – Na água”, disseram outros. Não houve unanimidade na resposta, mas não tem problema, isto não é grave.

¨- O machado era empres…” , prossegue o pregador.

“ – tado” , completou a igreja.

A mensagem por ai vai.. A grande vantagem é todos tem a chance de participar. Mas é preciso tomar cuidado, pois alguns podem responder errado ao completar a frase. O pregador interativo gosta de colocar a igreja para socializar no momento da pregação.

“ – Fala ai pro seu companheiro de banco. Não dorme não” . Também atividades dinâmicas acontecem do começo ao fim. “ – Levante as mãos e glorifique a Deus. Pode abaixar agora. Abra sua boca e dê glórias a Ele” .

Às vezes sem querer, acaba ofendendo os membros mais tranquilos, cansados e aposentados. “ – Só não sente a unção quem está frio” .

4 – O mensageiro humilde em extremo

Ser humilde é uma dádiva e excelente qualidade pessoal. Mas no púlpito não podemos demonstrar com exagero, pois pode surgir efeito contrário. O preletor assume o púlpito com a cabeça baixa até que seu antecessor termine a apresentação e lhe transmita o lugar no púlpito destinado aos mensageiros. Com muita simplicidade arruma o microfone do púlpito a fim de posicioná-lo diante de sua boca não muito longe, nem muito próximo.

Dá uma batidinha na grade para testar o som. “ Tum! Tum, tum”, ecoa nas caixas acústicas.

Estão ligados e perfeitos. Limpa a garganta internamente

“ – Rahhhhhhhhnnnnnnn”

E começa..

“ – A paz do Senhor seja com toda a igreja. Quero primeiramente agradecer a direção desta igreja por tão nobre convite. Sei que é grande a responsabilidade de entregar-lhe a mensagem que vem do céu. Na verdade não sou pregador, nem formado em Divindade, nem doutor em alguma coisa. Não sei o que é hermenêutica nem sou expert na exegêse. Não falo uma palavra em grego koinê. Simplesmente sou um servo à disposição de fazer a obra de Deus Minha vida é regada de oração diária. A Bíblia diz para não mencionar, mas devo dizer que estou jejuando todos os dias. Não para meu engrandecimento, estou aqui neste lugar tão importante, para realizar tão honrada missão – Ministrar a palavra de Deus. Não trago esboço, sou daqueles que preferem receber tudo na hora, fresquinho. Nada de comida velha ou requentada. O que vai sair não foi ensaiado no espelho de casa, nem copiado na Internet. Este humilde servo pede desculpas a alguém se ofender ou incomodá-lo com a palavra. Reconheço minha pequenez. Mas conforme nos garante a Palavra de Deus – Os exaltados serão humilhados e os humildes exaltados. Bem, depois desta introdução, abra sua Bíblia comigo e vamos ao que interessa.

No final do culto, na saida, os irmãos  impressionados dizem:

– Nunca vi um servo tão humilde em toda minha vida. Ele deve ter orgulho de sua humildade.

5 – O mensageiro vulcão

Ele assume o púlpito com muita propriedade e boas maneiras. Tem intimidade com o microfone. Traz consigo um lenço branco no bolso externo superior do paletó, para usá-lo caso necessário. Não para soar o nariz, mas para limpar a boca, caso junte saliva do lado exterior ou limpar a grade do microfone. Ele tem uma técnica desenvolvida ao longo dos anos, que geralmente segue os mesmos parâmetros. Seu maior sonho é ser convidado para pregar nos Gideões Missionários e assim alavancar sua carreira como mensageiro  e viajar as nações. Obviamente terá Cds, DVDs, livros e outros materiais disponiveis quando atingir a fama.

Faz uma calorosa saudação com muita tranquilidade que todos pensam que será assim até o final da mensagem. Cita educadamente os nomes dos pastores da tribuna, depois da leitura feita de forma compassada, respeitando virgulas, dois pontos, exclamação e interrogação e ponto final pausado. Pede para a igreja tomar seus assentos. Começa o comentário de forma calma e serena parece um barquinho a remo numa lagoa da Suiça. Num mesmo tom continuo de voz permanece por 10 minutos.

De repente, quando o assunto solicita uma variação, começa a acelerar o ritmo. O barquinho agora já está motorizado. A medida que a igreja se empolga e alguns glorificam a Deus em voz alta ele prossegue. Agora nos faz lembrar a evolução do Long Play (LP) mudando a rotação, de 33 para 45, e de 45 para 78. De 78 desliga o toca disco por alguns segundos. Um silencio.

Toma lentamente um gole de água, limpa o lado  esquerdo e direito do lábio observando a reação da igreja e retorna a calmaria. Nesta bonança expositora prossegue até outra oportunidade para mudar a rotação. Devolve o microfone ao pastor local ou a quem esteja na direção do culto e não é mais visto. Já foi embora pela porta dos fundos.

Na mesma noite o mensageiro atualiza sua pagina do Facebook comentando sobre o culto daquela noite

“- Não sei se a igreja subiu ou foi o céu que desceu”.

 

 

 

6 – O pregador metódico (Não confunda com Metodista)

Muito cuidadoso com as palavras, faz questão de ler cada versículo que comprove sua declaração. Lê o texto respeitando as vírgulas, pontos e até dois pontos. Para evitar ficar procurando versículos apropriados para sua mensagem, leva os versículos marcados com caneta neon, ou põe marcadores. Faz tudo de forma muito organizada.

¨ – Igreja, ponha em pé. (aguarda que todos fiquem na posição requerida). “Abra sua Bíblia e vamos ler juntos. Vou esperar que todos encontrem o versículo 21 do Livro de Filemon” .

Obviamente alguns crentes tem quase certeza de que Filemon faz parte do novo Testamento, enquanto outros preferem consultar o índice para não perder o precioso tempo. Depois de dez minutos, todos encontrando ou não, ele prossegue com a leitura de apenas um versículo.

“ – A igreja pode sentar-se” . Encerra a mensagem no horário combinado com o pastor da igreja. Nem mais nem menos. Quando faltam 3 minutos para esgotar o tempo reservado, avisa a igreja que está chegando ao final, quando percebe que alguns olhavam para o relógio da parede ou disfarçadamente no pulso. “ – E para concluir minha palavras ………”

7 – O mensageiro saudosista

Este fala mais do passado, do que o presente e quase nada do futuro. Está convicto de que a igreja de antes era melhor que a de agora, e que a igreja do futuro será morna.

“ Prezados irmãos na fé, lembro-me como se fosse hoje, há trinta e cinco anos atrás, quando eu saia pelas ruas de madrugada para evangelizar os perdidos da noite. Passei por muitos perigos mas nunca tive medo. Visitava presídios, hospitais e asilos. Não que eu tenha  acomodado, mas hoje está cada vez mais dificil entrar nos presídios por causa das frequentes rebeliões. Os hospitais também colocam muitos empecilhos e dizem que se não temos parente para visitar, é melhor evitar ir de quarto em quarto para não aborrecer doentes de outras religiões, além de atrapalhar o trabalho das enfermeiras”.

“A igreja do meu tempo era melhor que a igreja de hoje. Sentíamos o poder de Deus assim que entrávamos. Hoje não sentimos nem ao sairmos. Os pastores eram comprometidos com a palavra. Hoje temos pastor até maçom e diz que isto é normal. Em 1910 era muito diferente, embora eu não seja nascido naquele tempo. Bem vamos deixar o passado e pregar a palavra de Deus que se renova a cada manhã.

Passados menos de 10 minutos, não sucumbe a tentação e volta a mesma retórica.

“ – Vou aproveitar a oportunidade para contar um testemunho que tem a ver com a mensagem.. Isto aconteceu em 1900 e alguma coisa. Não me lembro com certeza ……….. (e a mensagem continua)

 

8 – Mensageiro sonífero

Este é tranquilo, educado, pensa antes de falar, não fala sem pensar. Às vezes demora em encontrar a palavra adequada. Transmite uma paz tão grande, mas tão grande, que quando prega, as vezes algum irmão tem que ser cutucado para não cochilar durante a mensagem, especialmente aqueles que levantam muito cedo para trabalhar.

Não bastasse o ritmo lento para entregar a mensagem, escolhe passagens longas e as vezes lê o capitulo inteiro. Além de ser o provocador do sono, ainda tem a petulância de confundir os menos atenciosos aos seu discurso.

“ – Quem está dormindo diz – Amem!”

Às vezes alguém responde, por acidente ou por ser sincero ao extremo. Usa a Bíblia para intimidar os ouvintes:

“OIhe para o meu nariz” (requerendo atenção completa da igreja. Não fala enquanto todos não o atenderem).

“ Preste atenção que isto é muito importante. Um jovem estava escutando Paulo, dormiu e caiu da janela onde estava assentado. Felizmente o apóstolo Paulo tinha o dom da maravilhas e o problema foi resolvido. O crente dorminhoco ressuscitou.

Ao final do culto, todos vão para suas casas  e a maioria ainda vai assistir o jornal da noite ou postar no Facebook, pois perdeu o sono assim que saiu da igreja

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9 – Mensageiro disco riscado. (LP ou CD)

Não gosta de usar esboço por que diz que o verdadeiro pregador deve ser espontâneo e deixar fluir a inspiração divina. Não deve ser comandado por um pedacinho de papel, ou páginas, como fazem outros preletores mais detalhistas. O problema é que ele não ora, jejua ou consagra o suficiente para transbordar de unção. Diz que estudar teologia esfria o crente e a letra mata, sem explicar o contexto da afirmação. Diz que seu método é joelhologia.

Para completar o tempo que geralmente é conferido e a mensagem não ficar muito curta, e insinuarem que ele está vazio, repete no meio da mensagem o que falou no principio.

Quase no final, o que falou na metade da mensagem. Para evitar atrapalhar com suas próprias palavras prefere mensagem mais tradicionais e que é possível fazer conjecturas sem limites. Quando menciona Adão e Eva por exemplo, cria diálogos que provavelmente nunca existiram na vida real.

Suas mensagens preferidas são – Zaqueu, o publicano de Jericó, o cego Bartimeu, o encontro de Jesus com Nicodemus. Seu repertório de mensagem é curto. Não se arrisca no Livro de Apocalipse e nem menciona o profeta Daniel,  com medo de falar o que não deve.

Não gosta de ler nem frequenta a Escola Dominical. Gosta de cantar durante a mensagem, principalmente aquele que diz assim – Cantai ao Senhor um cântico novo. Há mais de dez anos esse é o seu louvor preferido.

10 – Mensageiro aprovado – na terra e no céu

Deixamos este para o final pois é aquele que faz a vontade de Deus, respeita horários e normas fixas pela igreja local, mas não limita a ação do Espirito Santo por causa do cronos (tempo humano).

Sua mensagem começa a ser elaborada com antecedência, não deixa para última hora e encaixar improvisos. Não copia esboços de ninguem nem se espelha em famosos pregadores. Está aberto para mudanças de última hora na mensagem, caso sinta a direção do Espirito Santo.

Faz anotações, comparações e usa até diferentes traduções bíblicas, para enriquecer a mensagem. Com apenas um versículo lido, entrega a mensagem de uma hora, sem ser repetitivo. É humilde ao declarar que não é o dono da verdade nem é teólogo de carteirinha. Não critica o estudo teológico, mas não deixa que a sabedoria humana sufoque a essência da mensagem.

Não vai ao púlpito para impressionar, mas para sair impressionado. Não repreende a igreja com cobranças, a não ser que o Espirito Santo lhe impulsione agir desta forma. Mesmo assim, todos aceitam a repreensão e o azeite cura as feridas de almas.

Não está preocupado com a postura ou usar palavras difíceis, quando dizem que vão filmar para colocar na Internet. Nem é um ator evangélico nem estrela do You Tube. Prefere o anonimato na terra e ser conhecido no céu.

Sempre está atento ao relógio e o tempo que lhe foi concedido, mas admite que se Deus operar, homem não pode impedir. Não usa o púlpito para mandar recados indiretos para pessoas que se encontram presentes na nave da igreja.

Não expõe a igreja ao ridículo, contando casos de pastores que caíram em pecado, irmãos que apostataram na fé. Não cita nomes de pessoas em situações que causará constrangimento.

Se possível, chega antes do culto terminar e não tem pressa para deixar o templo, no caso de alguém querer um aconselhamento ou oração mais especifica.

Quando ora pelas irmãs, orando por imposição de mãos conforme recomenda a Bíblia, coloca as mãos apenas sobre a cabeça de forma respeitosa. Não faz acepção de pessoas, demorando mais na oração com o empresário, e fazendo oração relâmpago para o pobre. O mensageiro verdadeiro não usa o ministério da palavra como fonte de renda, nem faz politica na igreja para adquirir vantagens ministeriais.

Poderíamos mencionar mais uma dezena de características do genuíno mensageiro, mas creio ter sido o suficiente por hoje. Encontrar mensageiros com tais qualidades é difícil. Estão mais raros que encontrar diamante azul na Africa do Sul, mas com certeza, ainda existem. Como está escrito – Aquele que se glorie, glorie-se no Senhor. (I Co 1.31)

Nascido em São Paulo, na região do Brooklyn, viveu em Pirituba, zona norte e depois definitivamente na região sul, no Alto da Boa Vista. Converteu-se ao Evangelho em 1986 e batizado nas aguas. Tendo antes colaborado em alguns jornais de bairro da zona sul, passou a escrever matérias com assuntos relacionados a fé evangelica. Teve artigos publicados na Revista Jovem Cristão (CPAD), Seara, Mensageiro da Paz, Brado de Guerra (Exercito da Salvação) e O Testemunho (IPDA), sendo o editor por um periodo desta publicação. Lançou o primeiro Livro A Igreja do Futuro, em 2016 e Até os confins da terra, em 2017. Um novo livro está sendo preparado - E poucos creram. O livro narra a implantação de igrejas na Australia. Colabora com o site www.artigos.com com atualmente 75 artigos. Passa a colaborar com a Rede Pentecostal a partir de Marco de 2018. Tendo trabalhado como missionario residente em Lesotho, Africa do Sul e Australia, fez curtas missões ao Japao, Filipinas, India e Nepal. Atualmente lidera com a esposa, Missionária Erinea, a Igreja Shalom em New Jersey, Estados Unidos. No Brasil, na região da Serra-Es, estão implantando um projeto social Shalolm Life de assistencia a crianças e moradores de rua.